A forma mais lógica de ser saudável
Vitamina D. A vitamina do sol
A vitamina D é um dos nutrientes que menos preocupação costuma gerar nos portugueses. Chamam-lhe “A vitamina do Sol” por ser produzida no nosso organismo depois de um determinado período de exposição solar. Como Portugal é um país de sol, tendemos a desprezar os níveis desta vitamina. No entanto, a deficiência neste micronutriente é cada vez mais, uma constante na população portuguesa. Parece-lhe estranho? 1. O protector solar que nos protege da radiação, é o mesmo que impede que o nosso organismo produza a vitamina D. Assim, a exposição solar com utilização de protecção contra radiação pode não ser tão eficaz para a produção de vitamina D quanto o esperado. Mesmo que a sua utilização dificulte os níveis de vitamina D, relembramos que não deve descuidar do uso de protetores solares. 2. Quanto maior a quantidade de melanina da pele, menor a síntese da vitamina D. Desta forma, as peles mais morenas, que, muitas das vezes, dispensam o uso de protector solar… Não produzem vitamina D de forma tão eficaz quanto as peles mais brancas. 3. As fontes alimentares mais ricas em vitamina D são os peixes gordos que, em geral, são consumidos tão esporadicamente que não chegam para atingir as necessidades de vitamina D do organismo. 4. O estilo de vida sedentário que cada vez mais caracteriza a sociedade dos dias de hoje leva a que se passe menos tempo ao ar livre, diminuindo o contacto directo com os raios solares. Embora estes factores dificultem a síntese desta vitamina no verão, há que ter especial atenção aos níveis de vitamina D no inverno, em que a exposição ao sol é mais reduzida. Há alguns grupos de risco que devem ter especial atenção aos níveis de vitamina D, nomeadamente: . Indivíduos cujo estilo de vida exclua a exposição solar parcial ou total . Habitantes de regiões de latitude superior a 37ºN . Indivíduos de pele negra, que podem ter de apanhar cinco a dez vezes mais sol para sintetizar a mesma quantidade de vitamina D que um outro indivíduo . Idosos, cuja pele tem cerca de 75% menos capacidade de sintetizar vitamina D em relação a um adulto . Obesos, devido ao facto da vitamina ser retida pelas células adiposas . Indivíduos que sofram de insuficiência hepática ou problemas de absorção intestinal . Crianças amamentadas até ao primeiro ano de vida. A preocupação criada em torno da deficiência dos níveis de vitamina D no organismo prende-se ao facto desta deficiência aparecer relacionada com o aparecimento de doenças crónicas graves, tais como cancro, doenças cardiovasculares, diabetes, depressão e doenças osteoarticulares. É importante estar atento ao aparecimento de sinais como dor crónica, ossos frágeis, infecções frequentes e depressão. Se verificar algum destes sintomas, consulte um profissional de saúde, uma vez que a única forma 100% eficaz de saber como estão os níveis de vitamina D é através de uma análise sanguínea.
